Após o falecimento de um ente querido, muitas dúvidas e questionamentos surgem, essencialmente sobre as redes sociais desse ente. Entretanto, encontrar uma forma de gerir essas redes e sinalizar que o dono do perfil não está mais ativo é imprescindível para a sua memória e também para possíveis amigos e conhecidos que não souberam do falecimento.
Pensando nisso, nós, da Funerária Santa Luzia, desenvolvemos um artigo repleto de informações úteis sobre como agir nessa situação. Então vem com a gente!
Planejamento e ética
Antes de pensar em atuar nas redes sociais de alguém que já faleceu, é importante ter ética e respeito com a memória da pessoa. Partindo do pressuposto que as redes sociais armazenam diversas interações através de mensagens, fotos e vídeos, é necessário ter respeito e zelo com a vida particular do indivíduo. Dessa forma, a administração das redes compete somente ao campo de sinalização do falecimento ou exclusão da conta, e não da vistoria das informações lá arquivadas, pois isso fere a integridade e privacidade dos envolvidos.
Além disso, as próprias empresas responsáveis pelas redes sociais não permitem que um familiar ou amigo próximo acesse os conteúdos lá arquivados. Assim sendo, o gerenciamento das redes pode ser feitos de duas maneiras: transformar o perfil em um memorial ou excluir o perfil definitivamente.
Convertendo o perfil em um memorial
Um dos passos mais conhecidos na hora de gerir o perfil de alguém já falecido é a conversão para um Memorial Digital. Nesse sistema, o perfil continua na plataforma da rede, ou seja, amigos adicionados virtualmente podem pesquisar o perfil e rever fotos e publicações antigas, tornando a página como um arquivo de lembranças.
Para recorrer a esse formato, é necessário que um familiar acesse o perfil do ente, e informe a rede social sobre o falecimento, indicando informações gerais, como nome completo, data de nascimento, data de falecimento e uma certidão que comprove o óbito.
Após essas etapas, a equipe de atendimento responsável averiguará todos os dados encaminhados, caso não tenham informações ausentes e todas as etapas tenham sido deferidas, a rede sinalizará o usuário do perfil com os termos “Em memória de”, antecedendo ao nome da pessoa.
Exclusão definitiva do perfil
Embora exista a opção de transformar o perfil em um memorial digital, há famílias que preferem privacidade e resguardo com as publicações e imagens do ente, por isso decidem recorrer ao recurso de exclusão definitiva do perfil.
Nesse viés, os passos são semelhantes aos necessários para a transformação do perfil em memorial. Todavia, a exclusão, além da certidão de óbito e dados de nascimento e falecimento do ente, também preconiza a comprovação de que o solicitador da exclusão, nesse caso o familiar, realmente tenha grau de parentesco próximo com o falecido, ou seja um dos gerentes das redes já estipulados pelo dono da conta antes do falecimento. Portanto, caso a família opte pela exclusão definitiva, é importante fazer a solicitação com todos os dados indicados e aguardar mais informações da equipe de atendimento.
Dessa maneira, seja na exclusão ou na transformação do perfil em um memorial, é importante manter o respeito e o zelo com a privacidade do falecido, agindo com prudência e ética perante essa situação tão difícil. Outrossim, analisar qual opção tomar é essencial, fundamentalmente no caso da exclusão que é um processo definitivo e que não pode ser desfeito.
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